Quando o aumento de engajamento dos clientes depende de mais do que notificações

Sabemos que os canais de contato com o cliente estão saturados, e o CAC (custo de aquisição de novos clientes) aumentou entre 15 e 35% nos últimos anos. As classes A e B são hoje o “mar vermelho” do mercado, gerando uma grande batalha entre players.
Enquanto isso, quando olhamos para as classes C e D, o mercado ainda é muito inexplorado, em geral porque as soluções que atendem bem as classes mais abastadas não costumam funcionar para a base da pirâmide. Fintechs e empresas digitais enfrentam o mesmo desafio: como manter ativas pessoas que vivem no limite de tempo, renda e atenção?
O Jeitto, plataforma de crédito voltada às classes C e D, decidiu testar algo novo: será que oferecer educação financeira e de negócios geraria aumento de engajamento de clientes?
O experimento, feito em parceria com a Humaitá Digital, mostrou que a resposta é “sim”, e que, em um mercado onde a mídia de performance está chegando no limite, a educação promete passar a ser um canal de aquisição e fidelização tão forte quanto o produto principal.

O desafio do aumento de engajamento de clientes que trabalham para sobreviver
Os clientes do Jeitto representam o coração da economia real: profissionais de beleza, motoristas de aplicativo, vendedores ambulantes e pequenos prestadores de serviço.
São autônomos, com cargas pesadas de trabalho e pouco acesso a conteúdos práticos de gestão. A questão central era validar uma hipótese:
será que pessoas de classes C e D se interessam por educação? E, mais importante, aprendem de um jeito que gera valor para o negócio e para a fintech?
A solução: um piloto rápido e acessível
A Humaitá Digital entrou com seu método de andragogia, inteligência artificial e microlearning, combinando vídeos curtos, exemplos reais e linguagem acessível.
O curso “Corre ao Caixa”, voltado a microempreendedores, foi usado dentro contexto dos clientes do Jeitto.
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Formato: 100% online, mobile-first, com aulas curtas de 5 minutos.
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Duração da implementação: 2 semanas, da concepção aos primeiros resultados
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Objetivo: testar interesse e engajamento espontâneo, sem bonificação nem campanha paga.
Em um mercado acostumado a cursos longos e pouco aplicáveis, a proposta era simples: aprender o que dá retorno no dia seguinte.
Os resultados: dados que contam histórias
Mesmo sem incentivo financeiro, 133 pessoas acessaram o curso e 35% assistiram a mais de 10% das aulas em 2 semanas.
Os depoimentos colhidos mostraram mais do que curiosidade — revelaram mudança de comportamento.
Muitos alunos disseram ter entendido pela primeira vez como calcular o preço justo, planejar o fluxo de caixa e controlar o que entra e sai.
Para quem vive “no corre”, isso é mais do que educação: é autonomia financeira.
“Agora eu sei o que sobra de verdade no fim do mês.”
“Este curso foi uma bênção na minha vida, vou tirar meu projeto do papel.”
Essas falas traduzem o impacto de um modelo que respeita o jeito adulto de aprender: conteúdo breve, prático e conectado à vida real.
O insight: estudar significa trabalhar melhor
O antropólogo Darcy Ribeiro dizia:
“Os ricos estudam para trabalhar. Os pobres trabalham para estudar.”
O projeto com o Jeitto permite que estas pessoas trabalhem e estudem, melhorando constantemente sua renda e acesso financeiro.
E, nesse processo, a fintech deixa de ser apenas quem concede crédito e passa a ser quem aposta na capacidade de crescimento dos seus clientes.
Por que isso importa para o mercado
O piloto validou uma nova forma de aumentar o engajamento e a aquisição de clientes por meio da educação.
Empresas que oferecem conhecimento útil fortalecem o relacionamento e reduzem churn.
Quando a pessoa sente que está evoluindo, ela usa mais, recomenda mais e confia mais.
Em outras palavras:
educação é uma alavanca de crescimento, não um benefício colateral.
Ao transformar o aprendizado em valor percebido, a empresa conquista algo que nenhuma campanha de mídia compra: relevância e lealdade.
O futuro: da capacitação ao engajamento escalável
Com base nesse MVP, a Humaitá Digital e o Jeitto discutem novos pilotos, agora voltados à ampliação da base e à reativação de usuários inativos.
O modelo mostrou que é possível unir propósito e performance: formar para reter, ensinar para crescer.
A Humaitá segue desenvolvendo projetos que unem educação corporativa, dados de engajamento e inteligência artificial para aumentar produtividade e reduzir evasão, tanto em equipes internas quanto em bases de clientes.
Quando a educação vira estratégia de negócio
O case Jeitto mostra que educação não é custo nem campanha social. É ferramenta de aquisição, engajamento e retenção.
Empresas que investem em capacitar seus públicos constroem marcas mais confiáveis e comunidades mais ativas.
Quer ver como capacitar seus clientes pode aumentar engajamento e retenção?
Fale com a Humaitá Digital e descubra como transformar conhecimento em crescimento real.
Perguntas Frequentes (FAQ) — Aumento de Engajamento de Clientes e Educação Corporativa
1. O que é aumento de engajamento de clientes?
É o processo de criar conexões mais fortes e duradouras entre pessoas e marcas, estimulando o uso contínuo de produtos ou serviços. No contexto corporativo, o aumento de engajamento de clientes ocorre quando eles percebem valor prático, aprendizado ou transformação no relacionamento com a empresa.
2. Como a educação ajuda no aumento de engajamento de clientes?
Educar o cliente é engajá-lo. Quando ele entende melhor o produto e vê resultado direto na sua vida ou trabalho, tende a usar mais, recomendar e permanecer por mais tempo. A educação cria confiança e reduz o churn, tornando-se um canal de aquisição e retenção.
3. O que o case Jeitto e Humaitá Digital ensina sobre engajamento?
O case mostrou que clientes de classes C e D se engajam quando o aprendizado é curto, útil e acessível. Em apenas duas semanas, 133 pessoas participaram do piloto e 35% assistiram a mais de 10% das aulas, validando que a educação pode ser um canal real de engajamento e fidelização.
4. Quais são os principais tipos de barreira ao aprendizado?
Adultos enfrentam quatro barreiras que reduzem o engajamento em treinamentos:
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Barreira de tempo – falta de disponibilidade para estudar longas horas.
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Barreira de linguagem – conteúdo técnico ou distante da realidade do público.
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Barreira emocional – baixa autoconfiança ou medo de não aprender.
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Barreira de relevância – quando o conteúdo não gera valor imediato na vida ou no trabalho.
A metodologia da Humaitá Digital contorna essas barreiras com microlearning, andragogia e IA aplicada à personalização.
5. Por que a educação aumenta a retenção de clientes?
Porque o aprendizado gera autonomia. Um cliente que entende o próprio dinheiro, o uso do produto e os benefícios da marca sente-se mais confiante e permanece ativo. Isso reduz o custo de aquisição (CAC) e melhora o valor de vida do cliente (LTV).
6. Como aplicar essa estratégia em outras empresas?
Empresas podem oferecer cursos curtos, vídeos rápidos ou ferramentas de apoio que ensinem seus clientes a usar melhor o produto. A chave é entregar conteúdo relevante, fácil de acessar e aplicável no dia a dia — exatamente o que o Jeitto fez com o curso Corre ao Caixa.
7. Qual é o diferencial da Humaitá Digital nesse modelo?
A Humaitá combina andragogia, inteligência artificial e microlearning para criar experiências educativas que geram resultados de negócio. Os cursos são curtos, práticos e monitorados com relatórios por aluno, garantindo engajamento acima da média de mercado.
8. Como medir se a educação está aumentando o engajamento de clientes?
Acompanhe indicadores como:
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taxa de conclusão de aulas,
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aumento de uso do produto após o curso,
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recorrência de compra,
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e NPS (satisfação).
Se o cliente aprende, volta e recomenda, o engajamento cresceu.
9. Qual é o impacto das barreiras ao aprendizado no engajamento de clientes?
Quando não tratadas, as barreiras reduzem a adesão e o interesse. Conteúdo longo, linguagem difícil ou ausência de aplicação prática geram evasão. A Humaitá Digital supera isso com trilhas rápidas, linguagem simples e feedback em tempo real.
10. Qual é a principal lição do case Jeitto para o mercado?
Que educação é uma alavanca de crescimento, não um benefício colateral. Ensinar o cliente é a forma mais eficiente de engajá-lo e construir lealdade em mercados saturados de mídia e baixa atenção.



